Percebi que faltam seis meses para o meu aniversário. Primeiro tempo já foi, então venha os 45. Nunca tive medo de envelhecer, só o medo de olhar para trás e me perguntar: o que fiz da minha vida ?
Com certeza não fiz muita coisa que queria ter feito e fiz muitas coisas as quais nunca deveria ter feito. Descobri que existem sonhos que devem ficar onde estão: como coisas inatingíveis, pois a partir do momento em que passam a fazer parte do mundo real, perdem o encanto. Descobri que perder a ilusão de um sonho, dói mais do que um sonho não realizado. Seria mais uma vez a velha natureza humana ? Pode ser.
Eu raramente me coloco metas,mas quando faço, normalmente cumpro. Meu lado escorpiano me compele.
Voltei a tomar café: já que a TPM não melhora mesmo, minha memória e meu corpo agradecem os efeitos da cafeína.
Decidi só beber quando estiver muito bem acompanhada (auto-explicativo).
Decidi também que vou sim voltar ao meu peso de antes, já passou da hora.
Vou me cercar de quem se importa realmente comigo, cansei de gente que se lembra de que eu existo quando é conveniente.
Vou limpar os armários onde ficaram guardados sentimentos fora de uso. Abrir as portas do coração para os sentimentos bons.
O sol de outono esta brilhando lá fora, apesar do frio.
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
O retorno
Hoje notei que faz um ano que não escrevo. Vejo que poucas coisas mudaram neste tempo, menos o meu silêncio. A dor esta me trazendo de volta...
sexta-feira, 27 de março de 2009
Dias assim...
Ninguém me disse que haveriam dias como hoje, como preencher este vazio ???
É só uma tristeza que tomou conta de mim e ocupou todo o espaço, em que ia dia existiu a esperança de algo novo, lindo, que me fez muito feliz.
E agora ??
Mas uma semana que se passa e eu não percebi, mais uma sexta-feira pra me encher de esperanças.
Ái, ando tão mulherzinha estes dias... shit!
É só uma tristeza que tomou conta de mim e ocupou todo o espaço, em que ia dia existiu a esperança de algo novo, lindo, que me fez muito feliz.
E agora ??
Mas uma semana que se passa e eu não percebi, mais uma sexta-feira pra me encher de esperanças.
Ái, ando tão mulherzinha estes dias... shit!
segunda-feira, 2 de março de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Sonhos que podemos ter...
Como eu consegui ficar tanto tempo sem escrever, nem eu sei. Neste tempo tanta coisa aconteceu: doença em família, pessoas queridas que se foram, outras mostraram que tem garra para lutar.
Encontrei pessoas lindas que hoje fazem parte da minha vida e que me dão forças para continuar caminhando.
Revi pessoas que fizeram parte da minha história, que se mostraram lindas na época e continuam lindas hoje, tantos anos depois. O tempo passa mas a essência de algumas pessoas se mantém.
Realizei sonhos, muitos deles. Alguns deles eu pedi para não ser acordada, por não achar que poderiam ser reais, mas eram. Decepcionei-me muito, a ponto de me perguntar se não teria sido melhor tê-los deixado apenas na esfera dos sonhos. Dói. Deve ser isso que chamam viver.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Cuidado com o mofo...
Nos idos de mil novecentos e pisei na lama do dilúvio, as casas quando tinham uma TV já era o must.
Você ligava o transformador , que era tão silencioso quanto um motor à diesel e a TV, uma hora antes do seu programa favorito começar. Em um dado momento, surgia uma voz do além e se tudo desse certo, tempos depois a imagem.
Assim você conseguia ver o jornal e no máximo a novela das 8, que naquele tempo começava as 8.
Claro que isto exigia um pouco de concentração, já que o som era péssimo, a TV preto e branco e tinha o transformador, que ninguém tira da minha cabeça diesel. E logo depois, tudo esquentava muito e eu tinha a impressão que ia ouvir: “ esta josta se auto-destruirá em 5 segundos.”
Assim sendo, quem era o companheiro inseparável da mami ?? Isto mesmo: o rádio de válvulas. Era outra maravilha da engenharia. Você ligava e quando as válvulas esquentavam você conseguia ouvir seu programa favorito.
E nós, pobres crianças indefesas, éramos acordados de madrugada com meu pai ouvindo Zé Betio que gritava: dona de casa, joga água nele!!!
Meu pai ia para o trabalho e ato contínuo ( parece coisa de policial em BO) minha mãe assumia o poder e ouvia o não menos famoso Gil Gomes.
Alíás, eu passei anos tentando descobrir o que ele falava, pra entender que o chavão era: Gil Gomes lhes diz: Bom dia! E eu achando que o sobrenome dele era Lhesdiss.
Eu me lembro perfeitamente da mami, lavando roupa, louça a gente do lado e ela ouvindo o bendito programa. Era hilária a forma como o cara contava os crimes.
O que importa é: é que o grande medo da minha mãe era o Gil Gomes. Assalto?? Atropelamento?? Morte ?? Não! Gil Gomes.
Certa feita ( ó fui longe agora), ele narrava um homicídio.
A pobre criatura tinha sido encontrada morta dentro da casa. E dá-lhe Gil Gomes narrar: a mulher usava um hobby manchado, a calcinha tinha um nó no elástico, sutiã tinha vários furos. E a desgraça só aumentava.
Eis que mami, solta um: pqp!! Nunca mais saio de casa com calcinha, sutiã furado!!!
Eu virei pra minha mami e disse: Mas e se você morrer em casa ???
Outro PQP!! Audível até no bairro vizinho.
Desde então, calcinhas com furo, meias idem e calcinhas que não combinassem com o sutiã deixaram de fazer parte de nossas vidas.
E tenho dito!!!
Você ligava o transformador , que era tão silencioso quanto um motor à diesel e a TV, uma hora antes do seu programa favorito começar. Em um dado momento, surgia uma voz do além e se tudo desse certo, tempos depois a imagem.
Assim você conseguia ver o jornal e no máximo a novela das 8, que naquele tempo começava as 8.
Claro que isto exigia um pouco de concentração, já que o som era péssimo, a TV preto e branco e tinha o transformador, que ninguém tira da minha cabeça diesel. E logo depois, tudo esquentava muito e eu tinha a impressão que ia ouvir: “ esta josta se auto-destruirá em 5 segundos.”
Assim sendo, quem era o companheiro inseparável da mami ?? Isto mesmo: o rádio de válvulas. Era outra maravilha da engenharia. Você ligava e quando as válvulas esquentavam você conseguia ouvir seu programa favorito.
E nós, pobres crianças indefesas, éramos acordados de madrugada com meu pai ouvindo Zé Betio que gritava: dona de casa, joga água nele!!!
Meu pai ia para o trabalho e ato contínuo ( parece coisa de policial em BO) minha mãe assumia o poder e ouvia o não menos famoso Gil Gomes.
Alíás, eu passei anos tentando descobrir o que ele falava, pra entender que o chavão era: Gil Gomes lhes diz: Bom dia! E eu achando que o sobrenome dele era Lhesdiss.
Eu me lembro perfeitamente da mami, lavando roupa, louça a gente do lado e ela ouvindo o bendito programa. Era hilária a forma como o cara contava os crimes.
O que importa é: é que o grande medo da minha mãe era o Gil Gomes. Assalto?? Atropelamento?? Morte ?? Não! Gil Gomes.
Certa feita ( ó fui longe agora), ele narrava um homicídio.
A pobre criatura tinha sido encontrada morta dentro da casa. E dá-lhe Gil Gomes narrar: a mulher usava um hobby manchado, a calcinha tinha um nó no elástico, sutiã tinha vários furos. E a desgraça só aumentava.
Eis que mami, solta um: pqp!! Nunca mais saio de casa com calcinha, sutiã furado!!!
Eu virei pra minha mami e disse: Mas e se você morrer em casa ???
Outro PQP!! Audível até no bairro vizinho.
Desde então, calcinhas com furo, meias idem e calcinhas que não combinassem com o sutiã deixaram de fazer parte de nossas vidas.
E tenho dito!!!
terça-feira, 17 de julho de 2007
Pedofilia não é exclusividade da Igreja, diz Vaticano
Era só o que faltava, além de tudo querer exclusividade...
Acontece sim, em qualquer lugar ou crença, mas para todos é crime. Especialmente para vocês que pregam a abstinência sexual.
Acontece sim, em qualquer lugar ou crença, mas para todos é crime. Especialmente para vocês que pregam a abstinência sexual.
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